O dia a dia da Medicina de Família e Comunidade: Como foi ser residente em tempos “covidianos”

Resumo

Introdução: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) vem crescendo no mundo, e é essencial para o combate da pandemia no globo, especialmente em países com sistema universais de saúde. A MFC vem apresentando bons resultados na superação do modelo biomédico e com enfoque na atenção primária a saúde como forma de superação das desigualdades. Contudo, o dia a dia da prática no SUS mostra-se desafiador com muitas situações problema complexas envolvendo várias subespecialidades, e como manejar com tecnologias duras, com pouco arsenal terapêutico disponível, especialmente em grandes metrópoles com baixa cobertura da Equipe de Saúde da Família (ESF) como Salvador e como a educação médica ficou prejudicada com a pandemia. Objetivo: Analisar sob a ótica do relato de experiência como foi o percurso da residência médica mediante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Descrição de relato de experiência sob a ótica da análise qualitativa de Mynayo, enfocando nas potencialidades e desafios da atuação do residente  na atenção primária a saúde. Resultados: O relato de experiência revela o dia a dia na atenção primária a saúde e levanta questões como a residência médica  está sendo conduzida e o papel da MFC na linha de frente da pandemia. Conclusões: A residência médica é um momento de desafio e aprendizagem em serviço com a pandemia do novo coronavírus, trazendo a maior crise de saúde pública do século a realidade mudou, e as muitas horas dentro da sala COVID-19 modificou o panorama de aprendizagem e trouxe repercussões para a formação em saúde da família.